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Proteção respiratória: tudo que você precisa saber!
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Não é difícil encontrar riscos ocupacionais dentro de um ambiente de trabalho, ainda mais quando eles estão acima do limite de tolerância e podem causar graves problemas a saúde e a vida dos trabalhadores. Nesse caso, podemos incluir os riscos respiratórios, como gases, poeiras, vapores e névoas, que têm grande probabilidade de serem inalados se os funcionários não estiverem com a proteção respiratória adequada.

Por isso, as empresas que apresentam esses agentes contaminantes precisam investir tempo, dinheiro e esforços para eliminá-los, mantê-los dentro do limite de tolerância ou, ainda, minimizá-los por meio de equipamentos de proteção coletiva e individuais específicos. Assim, será possível proteger os trabalhadores e garantir um ambiente laboral mais seguro para todos os seus stakeholders.

Neste artigo, você vai saber tudo sobre a proteção respiratória, incluindo os riscos, a documentação e implementação do programa e os principais equipamentos de proteção individual indicados. Então, continue a leitura para conferir todas as informações que separamos e aprenda como colocar esse conteúdo em prática na sua empresa.

Vamos lá!

O que é proteção respiratória?

A proteção respiratória está relacionada com as medidas de controle dos riscos respiratórios físicos (particulados), químicos e biológicos que podem causar sérios problemas à saúde do trabalhador ao serem inalados durante sua atividade laboral, podendo provocar intoxicações, envenenamentos, doenças respiratórias etc.

Portanto, ela representa um conjunto de ações que a área de saúde e segurança do trabalho de uma empresa podem adotar para proteger os funcionários de possíveis problemas respiratórios causados por esses agentes que estejam acima do limite de tolerância naquele ambiente de trabalho.

Por que as empresas devem investir nessa proteção?

A resposta para essa pergunta é simples: proteger os trabalhadores dos acidentes e doenças ocupacionais relacionadas aos riscos respiratórios acima do limite de tolerância que estão presentes no ambiente de trabalho. Porém, não é somente esse benefício que a adoção de medidas de proteção respiratória podem promover nas empresas.

Também podemos elencar o aumento da produtividade e do engajamento dos trabalhadores, já que eles se sentiram protegidos durante a execução das suas atividades no dia a dia. Além disso, o uso correto dos equipamentos de proteção respiratória ajudarão a diminuir as faltas, afastamentos e atrasos relacionados às doenças.

Sem contar que ao investir nessa proteção, a empresa reduz a incidência de custos desnecessários com substituição de funcionários, bem como pagamento de multas e indenizações trabalhistas. Isso porque essas medidas irão impedir que eventuais acidentes e doenças aconteçam e acometem a saúde dos trabalhadores.

A reputação da empresa também é beneficiada, pois será possível entender que a organização se preocupa com seus membros e adota uma cultura de segurança forte. Nesse sentido, a sociedade consegue identificar que ela demonstra responsabilidade social e ambiental perante a comunidade onde está localizada.

Quais são os riscos respiratórios no ambiente de trabalho?

No ambiente de trabalho podem existir diversos riscos ocupacionais, mas os riscos respiratórios podem ser classificados em físicos (particulados), químicos e biológicos. Sendo que o primeiro representa as poeiras, névoas, fumaças, fumos e partículas tóxicas. Já o segundo, abrange os gases e vapores.

Tanto os riscos físicos quanto os químicos são emitidos por meio de reações químicas ou partículas associadas aos materiais, máquinas e equipamentos usados durante a execução das atividades dentro da empresa. Sem contar os microrganismos presentes em materiais contaminados usados no trabalho.

Confira abaixo um quadro com um breve resumo relacionando os riscos, sua descrição e o ambiente onde normalmente são encontrados. Acompanhe!

RiscoAgenteDescriçãoOnde pode ser encontrado
FísicoPoeirasPequenas partículas sólidas suspensas no ar, geradas por atividades como moagem, lixamento, corte e demolição.Indústrias de construção, mineração, agricultura, têxtil, madeireira e metalúrgica.
FísicoFumosPequenas partículas sólidas suspensas no ar, geradas por atividades como soldagem, brasagem e corte a plasma.Indústrias metalúrgica, naval, automobilística e de construção civil.
FísicoNévoasPequenas gotas de líquido suspensas no ar, geradas por atividades como pintura, pulverização e galvanoplastia.Indústrias química, têxtil, alimentícia e de tintas.
QuímicoGasesSubstâncias na forma gasosa que podem ser tóxicas, asfixiantes ou irritantes.Diversas indústrias, como química, petroquímica, siderúrgica, alimentícia e de refrigeração.
QuímicoVaporesSubstâncias na forma gasosa provenientes da evaporação de líquidos, como solventes, tintas e combustíveis.Diversas indústrias, como química, petroquímica, gráfica, de tintas e de cosméticos.
BiológicoMicrorganismosVírus, bactérias e fungos suspensos no ar, presentes em ambientes contaminados com material biológico.Hospitais, clínicas, laboratórios, indústrias farmacêuticas e de processamento de alimentos.
Resumo dos riscos respiratórios

Quem deve usar a proteção respiratória?

Todos os trabalhadores expostos aos agentes químicos contaminantes acima do limite de tolerância precisam usar proteção respiratória. Vale destacar que existe um equipamento de proteção respiratória ideal para cada situação, por isso é necessário respeitar o que está disposto no Programa de Proteção Respiratória (PPR).

Por exemplo, trabalhadores que atuam em ambientes com presença de poeiras, fumos, névoas, gases ou vapores precisam usar EPRs. Isso normalmente acontece em indústrias de construção, mineração, agricultura, têxtil, madeireira, metalúrgica, química, petroquímica, siderúrgica, alimentícia, de refrigeração, farmacêutica, gráfica, de tintas e cosméticos.

Assim como em hospitais, clínicas e laboratórios. Outro exemplo são os funcionários que trabalham em espaços confinados ou com deficiência de oxigênio (tanques, câmaras, tubulações, silos, galerias, poços etc.), como bombeiros, soldadores, entre outros profissionais. Sem contar aqueles que já têm uma doença respiratória pré-existente, como asma, bronquite e enfisema.

Quando é indicado o uso de EPIs de proteção respiratória?

O equipamento de proteção respiratória é indicado quando existe a presença de riscos químicos, biológicos e físicos (particulados) no ambiente de trabalho da empresa que estejam acima do limite de tolerância, bem como se as atividades forem realizadas em espaços confinados ou com pouco acesso ao oxigênio.

Isso porque essas situações podem colocar a saúde e a vida dos trabalhadores que executam suas tarefas em risco. Nesse caso, o uso destes EPIs é obrigatório e deve ser orientado pelos profissionais de SST para que a proteção seja realmente efetiva, já que o mau uso e a falta de conservação contribuem para o surgimento de doenças respiratórias.

Quais os efeitos de não usar proteção respiratória?

Quando existe a necessidade do trabalhador usar uma proteção respiratória no ambiente laboral devido a presença de agentes contaminantes, mas ele não o utiliza corretamente devido a falta de planejamento, a falta de fornecimento por parte da empresa, a falta de treinamento, a falta de manutenção ou, ainda, a compra de EPRs inadequados, o empregador e os trabalhadores podem sofrer várias consequências.

Isso porque esses agentes podem acometer o sistema respiratório dos funcionários e parceiros que frequentam esse ambiente de trabalho e causar diversos problemas de saúde, como intoxicação, envenenamento, doenças respiratórias (rinite, asma, sinusite, bronquite, fibrose pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica etc.), asfixia, câncer de pulmão e até a morte da pessoa, em casos mais extremos.

Consequentemente, a organização sofre com o aumento de custos com a substituição de trabalhadores, bem como a redução da produtividade, devido às faltas, atrasos, afastamentos, aposentadoria precoce por invalidez, mortes etc. Sendo assim fica claro que não usar proteção respiratória em ambientes que necessitam dela é um tiro no pé do empregador.

O que é um equipamento de proteção respiratória?

Os equipamentos de proteção respiratória, também conhecidos como EPRs, são EPIs que servem para proteger os trabalhadores expostos a agentes químicos, biológicos e físicos (particulados) acima dos limites de tolerância em ambientes contaminados ou com deficiência de oxigênio.

Normalmente, eles incluem respiradores e máscaras descartáveis que cobrem o nariz e a boca para que as pessoas não tenham contato direto com o agente contaminante presente no ambiente durante suas atividades de trabalho.

Isso acontece porque esses EPRs possuem um sistema de filtragem do ar que impede o contato com as partículas contaminadas. Esses respiradores podem ser classificados como:

  • sem manutenção: são aqueles descartáveis que possuem filtros químicos e/ou combinados para impedir que os agentes contaminantes sejam inalados. Normalmente, são usados por trabalhadores nas áreas da saúde, indústria e usinas. Exemplos: PFF1, PFF2 e PFF3;
  • semifaciais: são aqueles que cobrem apenas o nariz e a boca, por isso existe a necessidade de usar um óculos de proteção em conjunto. Eles possuem filtros na parte lateral ou frontal que ajudam a aumentar sua capacidade. Diante disso, são comumente usados em atividades que envolvem solda, lixamento, pintura, demolição etc. Exemplos: P1, P2 e N95;
  • faciais inteiros: são aqueles que cobrem o rosto todo do trabalhador, protegendo toda a face. Eles possuem tanto filtros químicos quanto combinados e é composto pelo respirador, purificador de ar e óculos de proteção. Por isso, são muito utilizados em indústrias químicas, montadoras de veículos, metalúrgicas e empresas de descarte de resíduos tóxicos;
  • de fuga: são aqueles usados em situações de resgate e emergência.

Os respiradores também podem ser classificados como isolantes ou filtrantes. No primeiro caso, encontramos as máscaras que fornecem oxigênio, assim o trabalhador não precisa buscar o ar do ambiente. Já no segundo caso, o ar do ambiente é filtrado para que as impurezas, ou seja, os agentes contaminantes não sejam inalados pelo funcionário.

Quais são os principais equipamentos de proteção respiratória?

As medidas de proteção respiratória recomendadas para cada atividade laboral dentro da empresa serão determinadas por meio do Programa de Proteção Respiratória (PPR), pois é nesse documento que constam os riscos e seus respectivos limites de tolerância. Assim como os equipamentos de proteção coletiva e individual que devem ser adotados pelos trabalhadores para evitar problemas de saúde.

Nesse caso, os principais equipamentos de proteção respiratória são os respiradores com filtro acoplado e as máscaras faciais, sendo que podem ser utilizados respiradores com manutenção, ou seja, cujo filtro pode ser trocado, como é o caso dos modelos P1, P2 e P3. Ou ainda, podemos ter os modelos PFF1, PFF2 e PFF3, que são respiradores descartáveis e não exigem manutenção.

Quais são os principais tipos de máscaras respiratórias?

Como mencionado anteriormente, as máscaras respiratórias são feitas para filtrar os agentes contaminantes presentes no ambiente de trabalho para evitar doenças e acidentes de trabalho. Nesse sentido, vamos explorar aqui as PFF, ou seja, peças semifaciais filtrantes, mais conhecidas como PFF1, PFF2 e PFF3.

Elas são modelos de respiradores que são descartáveis, portanto não exigem manutenção. Além disso, cada um deles tem capacidade de filtragem diferentes, por isso eles têm suas próprias indicações de uso de acordo com os riscos ocupacionais, bem como as características do ambiente e das condições de trabalho ao qual os trabalhadores estão expostos no dia a dia.

Acompanhe abaixo uma breve descrição de cada uma das peças semifaciais filtrantes disponíveis no mercado de EPI.

PFF1

O respirador PFF1 protege os trabalhadores contra poeiras e névoas não oleosas, ou seja, quando não existe a presença de gases ou vapores tóxicos. Normalmente, esses riscos estão associados a atividades que envolvem poeiras de vegetais, minério de ferro, fibras têxteis, talco, cimento refinado, minério de carvão, cal, sabão em pó, gesso, soda cáustica, bem como poeiras de esmerilhamento ou lixamento de materiais.

A capacidade de filtragem desta máscara respiratória é de 80%, penetração máxima de 20% e atende a níveis de concentração de poeiras até 5 vezes o limite de exposição ocupacional (LEO). Por isso, é muito usada nas indústrias, serviços, agronegócio e construção civil, mas não deve ser utilizada se o trabalhador for exposto no ambiente de trabalho ao amianto, fumos ou sílica.

PFF2

Já o respirador descartável PFF2, contempla a mesma proteção do PFF1, mas tem o adicional de proteger contra fumos também. Ele pode ser usado em ambientes que a primeira máscara apresenta, porém é extremamente útil para trabalhadores que atuam na soldagem elétrica e oxicorte, pintura com pistola e fundição de metais.

Isso porque esse respirador é muito eficaz em caso de partículas finas e agentes biológicos com potencial patogênico. Ele tem uma capacidade de filtragem de 94%, uma penetração máxima de 6% e atende a níveis de concentração de poeiras até 10 vezes o limite de exposição ocupacional (LEO).

Seu uso não é recomendado em caso de exposição ao amianto, bem como ambientes hospitalares, médicos e odontológicos. Além disso, existem no mercado outros modelos que seguem o seu padrão, como a N95 e a KN95, que serão explicados posteriormente neste conteúdo. Essas versões também podem ser usadas em hospitais em geral.

PFF3

Também temos os respiradores PFF3, que protegem as vias respiratórias de agentes contaminantes, como poeiras, névoas, fumos e materiais altamente tóxicos (amianto, vírus, bactérias etc.). Além disso, é uma barreira muito útil em caso de partículas finíssimas e radionuclídeos (radiação ionizante).

Eles apresentam uma capacidade de filtragem muito maior que as demais máscaras descartáveis. Fato comprovado devido ter uma eficiência mínima de 99%, nível de penetração máxima de 1% e atender a níveis de concentração de poeiras acima de 10 vezes o limite de exposição ocupacional (LEO).

Sem contar que esse respirador pode ser usado em ambientes que precisam de controle de infecção bacteriana e viral, ou seja, que têm a manipulação de materiais biológicos. Assim como pode ser usado por profissionais que manuseiam produtos químicos e farmacêuticos perigosos.

N95

O respirador N95, também conhecido como respirador PFF2 no Brasil, é um equipamento de proteção individual (EPI) essencial para garantir a segurança e saúde dos trabalhadores em ambientes com risco de inalação de aerossóis. Ele é fabricado nos Estados Unidos e retém pelo menos 95% das partículas presentes no ar, incluindo vírus e bactérias. Sem contar que no máximo 5% das partículas podem passar pelo filtro.

Essa máscara possui um design leve e confortável, com um clip nasal para garantir um ajuste hermético ao rosto e pode ter uma válvula de exalação para facilitar a respiração. Por isso, é indicado para uso por profissionais da saúde, bem como trabalhadores que atuam em laboratórios, indústrias, remoção de materiais perigosos e situações de emergência com alta concentração de produtos químicos e biológicos.

KN95

Assim como o N95, o respirador KN95, também é similar ao respirador PFF2 no Brasil. Ele apresenta as mesmas características, funções e indicações de uso das máscaras mencionadas, porém é fabricado na China. Apesar de ele ter se popularizado junto com a máscara N95 durante a pandemia da Covid-19, pode não ser tão facilmente encontrado no país.

Qual a diferença entre PFF1, PFF2 e PFF3?

As peças faciais filtrantes são diferentes entre si, por isso você precisa entender muito bem quais são as suas principais características e funções. Assim, fica mais fácil determinar qual delas é mais útil para cada situação.

Veja abaixo um quadro resumo com as principais informações sobre esses respiradores descartáveis.

CaracterísticasPFF1PFF2PFF3
Eficiência de filtragemMínima de 80%Mínima de 95%Mínima de 99%
Penetração máxima de partículas20%6%1%
Níveis de concentração de poeirasAté 5 vezes o LEOAté 10 vezes o LEOAcima de 10 vezes o LEO
Proteção contraPoeiras e névoas não oleosas (sílica, gesso, cimento)Poeiras, névoas e fumos não oleosos (fumos de solda, vapores de tintas)Poeiras, névoas, fumos e materiais altamente tóxicos (amianto, vírus, bactérias)
Aplicações recomendadasMoagem e lixamento, operações de corte e britagem, embalagem de produtos em póSoldagem, pintura com pistola, fundição de metaisRemoção de amianto, manipulação de materiais biológicos, áreas com alto risco químico
Resumo das diferenças dos respiradores

Vale destacar que todos esses modelos também têm suas semelhanças, especialmente porque eles são descartáveis. Também é importante lembrar que esses respiradores não fornecem oxigênio e não podem ser usados em ambientes com deficiência de oxigênio.

Além disso, é necessário que o trabalhador tenha treinamento para usá-los corretamente e o ar do ambiente onde as atividades são executadas seja monitorado, bem como esses respiradores devem ser descartados após o uso ou quando danificados.

Qual a diferença entre PFF2, N95 e KN95?

Como mencionado anteriormente, as máscaras N95 e KN95 são semelhantes ao modelo PFF2, ou seja, todos os três tipos de respiradores oferecem proteção eficaz contra aerossóis, como poeiras, névoas e fumos não oleosos.

Para que você entenda melhor cada um desses modelos, confira o quadro abaixo com um resumo das principais características. Dessa forma, poderá compreender porque são tão parecidos quanto a sua função.

CaracterísticasPFF2N95KN95
Eficiência de filtragemMínima de 94%Mínima de 95%Mínima de 95%
Penetração máxima de partículas6%5%5%
Proteção contraPoeiras, névoas e fumos não oleosos (fumos de solda, vapores de tintas)Poeiras, névoas e fumos não oleosos (partículas de vírus e bactérias)Poeiras, névoas e fumos não oleosos (partículas de vírus e bactérias)
Norma de certificaçãoABNT NBR 13.698:2011NIOSH 42 CFR 84GB 2626-2006
País de origemBrasilEstados UnidosChina
Resumo das diferenças dos respiradores

Qual a diferença entre um respirador N95 e uma máscara cirúrgica?

Outra dúvida muito comum é saber qual é a diferença entre os respiradores N95 e as máscaras cirúrgicas. Vale destacar que ambos são descartáveis e não fornecem oxigênio, porém existem muitas características que os diferenciam. Confira abaixo um quadro resumo com as principais informações sobre esses equipamentos que protegem os trabalhadores.

CaracterísticasRespirador N95Máscara cirúrgica
Eficiência de filtragemMínima de 95% (bloqueia 95% das partículas)Variável (entre 30% e 70%)
Proteção contraVírus, bactérias, poeiras, névoas e fumosGotículas maiores (saliva e muco)
Ajuste ao rostoVedador facial para ajuste hermético, clipe nasalElásticos nas orelhas ou na parte de trás da cabeça, ajuste menos preciso
Aplicações recomendadasProfissionais da saúde, trabalhadores em ambientes de alto risco, pessoas com maior risco de complicaçõesUso geral em locais públicos, pessoas com doenças respiratórias
VantagensAlta proteção contra aerossóis, ajuste herméticoBaixo custo, fácil de usar
DesvantagensMaior custo, treinamento necessário, desconfortável para uso prolongadoMenor proteção contra aerossóis, ajuste menos preciso
Resumo das diferenças entre o respirador N95 e a máscara cirúrgica

Como escolher a máscara de proteção ideal?

O processo de escolha do respirador ideal para os trabalhadores envolve algumas etapas. Em primeiro momento, é necessário analisar o PPR, mais conhecido como Programa de Proteção Respiratória. É nesse documento que constam os riscos presentes no ambiente de trabalho, bem como o nível de exposição e os equipamentos de proteção respiratória indicados para cada um dos agentes contaminantes.

Depois disso, deve-se escolher os melhores fornecedores de EPRs. Nesse caso, é preciso levar em consideração alguns fatores, como confiabilidade, conforto, eficiência de filtragem, compatibilidade com outros EPIs, prazo de entrega, qualidade, orientações de uso e conservação, etc. Também é importante verificar se o equipamento tem certificação de aprovação (CA), bem como é certificado pelo INMETRO.

Como usar e conservar os respiradores corretamente?

O primeiro passo para usar corretamente os respiradores descartáveis ou não é a escolha do EPR ideal para cada trabalhador, pois ele precisa encaixar perfeitamente no rosto do funcionário, caso contrário não trará os resultados esperados, ou seja, a proteção contra os riscos químicos, biológicos e particulados.

Além disso, deve-se seguir à risca as orientações e instruções do fabricante do equipamento, seja para usar, fazer a manutenção ou trocar o filtro, pois isso pode fazer total diferença na sua capacidade de proteção. Sem contar que os trabalhadores precisam ser treinados com base nessas orientações.

Também é responsabilidade da empresa fornecer um EPR para cada funcionário, já que o uso é individual e não pode ser compartilhado. Por isso, além de entregar o EPI, é necessário orientar e fiscalizar o uso, conservação, higienização e armazenagem desses respiradores. Assim como garantir que a vedação do equipamento está de acordo com o esperado.

Vale destacar que as máscaras PFF devem ser descartadas após 8 a 12 horas de uso, caso contrário perdem a sua eficácia. Também devem ser trocadas se forem rasgadas, molhadas, sujas em excesso, perfuradas ou apresentarem mau cheiro. Portanto, não é recomendado a lavagem do respirador e o seu reuso.

O que é e para que serve o Programa de Proteção Respiratória?

O Programa de Proteção Respiratória, mais conhecido como PPR, é o documento que apresenta o levantamento de todos os riscos respiratórios presentes no ambiente de trabalho, bem como todas as medidas de proteção coletiva e individual definidas para minimizar seus impactos na saúde e na vida do trabalhador.

A Norma Regulamentadora que orienta a elaboração e implementação do PPR é a NR 15, que trata das atividades e operações insalubres. É essa norma que define os limites de tolerância à exposição de cada agente, ou seja, apresenta o limite que uma pessoa pode aguentar diante daquele risco sem que ele faça algum mal direto a ela no dia a dia.

Vale destacar que nem todos os riscos são contemplados nesta NR, então você precisa procurar as informações adicionais do TLV (valor limite de uma substância química) na ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienists ou Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais).

Além dos riscos e seus respectivos limites de tolerância, durante a elaboração desse documento os profissionais de segurança do trabalho precisam levantar os equipamentos de proteção respiratória ideais para os trabalhadores. Nesse caso, você deve levar em consideração a qualidade dos EPRs, os índices de aprovação em testes de resistência, o poder de filtragem e o conforto que cada equipamento pode proporcionar ao funcionário.

Como implementar medidas de proteção respiratória na empresa?

A implementação das medidas de proteção respiratória deve ser feita pelos profissionais de saúde e segurança do trabalho da empresa, sejam eles internos ou terceirizados. Isso porque são eles os responsáveis por garantir um ambiente de trabalho mais seguro para os trabalhadores. Veja abaixo o passo a passo dessa implantação.

Levantamento de informações

O primeiro passo é fazer a medição ambiental da temperatura, umidade e pressão atmosférica do ambiente ao qual os trabalhadores estarão durante a execução das suas atividades. Também é necessário entender os processos de trabalho, os riscos ocupacionais e os seus respectivos limites de tolerância, bem como os níveis de exposição aos riscos.

Dessa forma, é possível determinar qual é o melhor equipamento de proteção respiratória, ou seja, o EPR que será mais efetivo na redução dos riscos de acidentes e doenças ocupacionais dentro da empresa. Lembrando que todas essas informações devem constar no Programa de Proteção Respiratória e precisam levar em consideração as normas que os regulamentam.

Análise do estado do trabalhador

O próximo passo é conferir se os exames médicos dos trabalhadores estão em dia, ou seja, se eles estão aptos para executar suas atividades no dia a dia. Vale destacar que uma avaliação médica específica para esses fins pode ser uma boa medida de proteção. Nesse caso, o médico do trabalho pode avaliar as características físicas de cada trabalhador, como peso, altura, frequência cardíaca e respiratória, históricos de alergias ou irritações etc. 

Além disso, o profissional de SST precisa verificar se o funcionário conseguirá trabalhar com o EPR, ou seja, se ele vai aguentar o peso do respirador, se o uso será confortável, se será necessário usar mais de um EPI, entre outros detalhes relacionados ao dia a dia de trabalho.

Ensaio de vedação e treinamentos

A proteção respiratória é tão importante para a segurança dos funcionários que não basta apenas levantar as informações, é necessário fazer o ensaio de vedação do respirador, ou seja, fazer o teste para verificar se o EPR encaixa no rosto do trabalhador e se ele faz a vedação correta. Vale destacar que esse processo deve ser feito anualmente para garantir a proteção efetiva.

Após esse passo, o profissional de SST precisa instruir os funcionários quanto ao uso, armazenamento, manutenção, troca e conservação do EPR. Para isso, são ministrados treinamentos periódicos para que eles possam fazer o uso correto dos equipamentos. Assim, a empresa consegue garantir que os EPIs oferecidos estão sendo eficazes na redução de doenças associadas aos riscos respiratórios.

Como a Alliance pode ajudar você?

A Alliance é responsável pela produção de respiradores descartáveis com ou sem válvula confeccionados com alta tecnologia e três camadas de mantas. Por isso, eles conferem extrema segurança aos trabalhadores, bem como garantem uma ótima filtração e facilitam a respiração durante as atividades laborais.

Além disso, esses EPRs são considerados confortáveis, seguros e, ainda, apresentam um bom custo-benefício para as empresas. Isso porque eles são fabricados e testados com rigorosos padrões de qualidade e seguem as diretrizes das Normas Técnicas: NBR 13697/2010 e ABNT NBR 13698:2011.

Vale destacar que oferecemos duas linhas de máscaras: o EPI e o hospitalar. Sendo a primeira ideal para ambientes de indústria, agronegócio, alimentício, carpintaria, frigorífico, química etc. Já a linha hospitalar, pode ser usada em clínicas, farmácias, fisioterapia, odontologia, laboratórios, consultórios etc.

Então, se você precisa de respiradores PFF1, PFF2 e PFF3 com ou sem válvula com ótimo custo-benefício para a sua empresa, entre em contato conosco agora mesmo e solicite um orçamento clicando aqui. Estamos aqui à disposição para atendê-lo.

Um grande abraço e até o próximo artigo!

Dr. Antonio Almeida
Alliance Respiradores

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